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O mundo da tecnologia, da inovação e do desenvolvimento sustentável esteve reunido durante três dias em Monsanto, a Aldeia mais Portuguesa, naquele que já é batizado de “Web Summit Verde”.

De 9 a 11 de novembro, o evento i-Danha Food Lab, a primeira aceleradora verde da Península Ibérica, transformou esta aldeia histórica do concelho de Idanha-a-Nova no destino de 75 startups e 200 participantes internacionais, entre empresas, investidores, empreendedores e investigadores nas áreas da alimentação, da sustentabilidade e da economia verde.

Os participantes chegaram via “comboio verde”, com partida em Santa Apolónia, Lisboa, oriundos de países como a Itália, Suécia, Estados Unidos, Holanda, Croácia, Turquia ou Austrália, numa viagem de networking que dá início ao encontro organizado pelo Município de Idanha-a-Nova e a aceleradora Building Global Innovators (BGI).

O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, lançou o desafio para a produção de “inovação tecnológica, empreendedorismo e desenvolvimento sustentável para juntos construirmos um mundo melhor, a partir das áreas rurais e das suas oportunidades a nível ambiental, cultural e económico”.

O autarca realçou que “hoje em dia, é possível trabalhar para o mundo a partir de territórios como Idanha, através da ligação que as novas tecnologias possibilitam e dos desafios que o ambiente, a saúde e a qualidade alimentar exigem”.

A abertura do i-Danha Food Lab foi presidida pelo Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, que apontou Idanha-a-Nova como um “exemplo extraordinário de criatividade e capacidade de vencer”, afirmando-se “fascinado” pela capacidade do território de “gerar riqueza, de gerar conhecimento e de gerar futuro a partir dos seus recursos”.

“O mundo rural pode contribuir para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e Idanha é um exemplo daquilo que deve ser uma evolução positiva na agricultura, na economia e nas condições de vida”, acrescentou o governante durante o evento.

A parceria entre a Câmara de Idanha-a-Nova e a prestigiada aceleradora BGI é determinante para o sucesso deste projeto. O diretor executivo da BGI, Gonçalo Amorim, considera que “a riqueza imensa de Idanha e o alinhamento de vontades gera uma energia contagiante que faz com que as ideias se multipliquem durante três dias e perdurem daí em diante”. “O movimento está criado, as pessoas estão ligadas e os primeiros frutos já apareceram, com várias startups a operar no concelho”, rematou.

Descrito por todos como um grande sucesso, o i-Danha Food Lab foi uma das iniciativas que integrou o programa de animação do ciclo 12 em Rede - Aldeias em Festa, promovido pela associação Aldeias Históricas de Portugal.

Venha Recomeçar em Idanha-a-Nova!

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