O Exercício Fénix 2019 vai decorrer de 15 a 17 de abril, em Idanha-a-Nova, para exercitar e testar a capacidade de resposta do Exército a catástrofes naturais e tecnológicas.

Em concreto, sob a forma de simulacro, será testado o plano de emergência distrital num cenário de rotura parcial da barragem Marechal Carmona, em Idanha-a-Nova.

Os detalhes foram apresentados em conferência de imprensa pelo Coronel Mário Álvares, Comandante do Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME), e pelo presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.

O autarca lembra que “Idanha está localizada no centro do eixo Lisboa-Porto-Madrid” e, por isso, é “uma boa escolha do Exército para testar respostas de emergência”, manifestando toda a disponibilidade para colaborar na execução do exercício.

Armindo Jacinto lançou o repto para futuramente também ser testada a resposta a uma falha hipotética na Central Nuclear de Almaraz.

Por agora, são 300 efetivos do Exército que participam no Exercício Fénix, e mais de 400 elementos no total, com o envolvimento de agentes da Autoridade Nacional de Proteção Civil, desde Bombeiros, GNR, INEM, Cruz Vermelha, entre outros.

O Comandante do Regimento de Apoio Militar de Emergência detalhou o exercício que pretende “exercitar um conjunto de valências e testar a prontidão e competência de várias unidades, de forma a proteger pessoas e bens”.

Mário Álvares adiantou que estará um Acampamento de Emergência na ermida da Senhora do Almortão e que junto da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova estará um Posto Médico Avançado para dar à população local um apoio real. Poderá deslocar-se a este posto para consultas de oftalmologia, audição ou até cuidados veterinários.