A aldeia histórica de Idanha-a-Velha, no concelho de Idanha-a-Nova, já tem uma unidade de alojamento. A Casa do Arqueólogo acaba de abrir ao público e apresenta-se como uma janela aberta para a beleza dos patrimónios desta região.

O empreendimento cumpre um sonho de Artur Côrte-Real, conceituado arqueólogo, que durante o seu percurso profissional desenvolveu uma relação de proximidade com Idanha-a-Velha, cujo conjunto arquitetónico e arqueológico encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1997.

“Durante mais de uma década estive envolvido num projeto em Idanha, por isso, criou-se uma ligação especial. Agora procuro dar um pequeno contributo para o desenvolvimento dos territórios do interior, até porque existem muitas potencialidades”, explica Artur Côrte-Real.

A Casa do Arqueólogo está localizada no Largo da Amoreira, no centro de Idanha-a-Velha. Duas antigas casas de pedra, centenárias, outrora ruínas e recuperadas por arquitetos de prestígio, formam hoje o novo alojamento local, onde o antigo e o contemporâneo se harmonizam.

O conceito deste espaço, marcado por memórias ancestrais e uma dimensão social, é materializado numa peça de escultura da artista plástica Dora Tracana – o Arqueólogo Petrónio. “Digamos que esta personagem quase teatral, o Petrónio, é o novo proprietário. Na página de Facebook  da Casa do Arqueólogo dá a conhecer as histórias, gentes e roteiros de toda esta região”, refere Artur Côrte-Real.

Atrativa e diferenciadora é também a decoração. Um pequeno ‘museu’ sobre a atividade arqueológica é muito apreciado por miúdos e graúdos, sendo possível ainda admirar uma exposição de fotografias.

O alojamento dispõe de um quarto de casal e um quarto individual mas com divisória, cozinha totalmente equipada para uma estadia autossuficiente, sala de estar e de refeições, w.c., tv e radio, ventilação, salamandra e aquecimento elétrico.