“Monsanto – Lendas, Mitos e Encantamentos Mouriscos” é o título do novo livro de Elias Vaz sobre a aldeia mais portuguesa de Portugal, uma edição da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.
Na sessão de lançamento, dia 31 de março no Posto de Turismo de Monsanto, Elias Vaz explicou que a obra “incide sobre um imaginário de fantasias reportadas a lendas e ‘estórias’ de encantar”, recolhidas numa aldeia onde “a paisagem rochosa, interligada com crenças e superstições, é propícia a mistérios e a fenómenos que povoam o mundo do sobrenatural”.
O livro está dividido em três capítulos e reúne mais de 20 histórias perpetuadas na tradição oral de Monsanto, incluindo a “Lenda de Santo Amador”, a “Lenda do Cerco ao Castelo”, a “Lenda do Barreto Vermelho”, a “Lenda de Nossa Senhora da Azenha”, o “Mito do Lobisomem”, o “Mito da Diabólica”, o “Mito da Boa e da Má Hora”, a “Moura e a Campainha de Bronze” ou a “Moura e as Meadas de Ouro”.
Na apresentação do livro, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, destacou a importância de “preservarmos a nossa herança cultural neste mundo global, a nossa história, costumes e tradições”, algo que é conseguido no trabalho de Elias Vaz.
A obra foi apresentada pela museóloga Aida Rechena, natural de Monsanto, que realçou o facto de o “livro apresentar várias versões da mesma lenda e acrescentar dados históricos e bibliografia de suporte, uma decisão que traz credibilidade e afasta a obra da mera recolha de histórias para se aproximar de um trabalho de pesquisa”.
A sessão contou ainda com a presença do presidente da União de Freguesias de Monsanto e Idanha-a-Velha, Paulo Monteiro, e do pároco local, Padre Adelino Lourenço.
O livro tem ilustrações de João Tiago Tavares e design de Susana Vaz.
Elias Martins Vaz é ainda autor dos livros “Monsanto nas Fragas do Tempo – de Baluarte Concelhio a Aldeia Histórica” e “Idanha-a-Velha na Bruma do Tempo – a Antiga Comenda e Concelho”, editados pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.