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No passado dia 15 de agosto, a freguesia de Toulões, no concelho de Idanha-a-Nova, inaugurou um monumento em homenagem e memória dos filhos da terra e de todos os que combateram e pereceram na I Guerra Mundial e na Guerra Colonial.

Na cerimónia de inauguração do memorial, o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, referiu que o município tem fomentado o justo reconhecimento prestado pelas Juntas de Freguesia aos seus conterrâneos que lutaram em cenário de guerra. O autarca louvou assim a iniciativa da Junta de Freguesia de Toulões e também o trabalho desempenhado pela Liga dos Combatentes junto de todos os que, tendo sobrevivido, viram a sua vida absolutamente transformada por motivos de saúde física e mental, e do ponto de vista económico e social.

Neste ato solene, em que estiveram presentes ex-combatentes, familiares e amigos dos homenageados e muitos militares e civis que se quiseram associar ao momento, o presidente da Junta de Freguesia de Toulões, António Marcelo, nomeou os quatro militares desta localidade “que deram a vida pela Pátria” nas duas guerras em que Portugal participou ativamente, sublinhando que com esta homenagem “faz-se história em Toulões e é honrada a memória dos nossos antepassados”.

“Queremos respeitar e homenagear a memória daqueles que, em nome da identidade nacional e ao serviço de Portugal, passaram momentos que dificilmente esquecerão e dos que deram à Pátria o seu sangue generoso. Todos, sem exceção, serão para sempre imortalizados pelos símbolos que estão inscritos neste Memorial em sua honra”, afirmou António Marcelo.

O Sargento-mor Carlos Pio, em representação da Liga dos Combatentes e do Núcleo de Castelo Branco, testemunhou que Toulões passa a ter um digno Monumento ao Combatente “para lembrar os filhos desta terra que foram à guerra por imposição do Governo de então”, tendo sido fortemente penalizados. Relembrando que ambas as guerras provocaram a morte a mais de 6000 soldados portugueses em combate, Carlos Pio defendeu quedeverá permanecer sempre viva a necessidade imperativa de evitar a guerra.

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