O projeto de investigação sobre a Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha foi um dos oito projetos a nível nacional – entre os 142 submetidos na área de História e Arqueologia – selecionados e recomendados para financiamento pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), no valor total de €233.423,90.
“A aldeia histórica de Idanha-a-Velha: cidade, território e população na antiguidade (séc. I a.C. – XII d.C.)” é o novo projeto que dará continuidade ao projeto de investigação arqueológica IGAEDIS, que desde 2017 é liderado por investigadores da Universidade de Coimbra e da Universidade Nova de Lisboa, em estreita articulação com o Município de Idanha-a-Nova e a Direção Regional de Cultura do Centro.
O projeto IGAEDIS, que tem conduzido à descoberta de novos vestígios arqueológicos, tem como coordenadores científicos Pedro C. Carvalho, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e Catarina Tente, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
O financiamento da FCT vai agora consolidar o desenvolvimento de investigação aplicada de relevo na Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha, entre 2021 e 2023, no quadro de uma equipa interdisciplinar, envolvendo investigadores portugueses e estrangeiros, e de uma parceria institucional que se tem revelado frutuosa.
A celebração do contrato com a FCT deverá acontecer em breve. Para os coordenadores do projeto, “será um enorme gosto e privilégio poder trabalhar em equipa num sítio verdadeiramente único e merecedor de um projeto de investigação com escala e interdisciplinar”.
O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, também se congratula com a distinção do projeto: “Idanha-a-Velha é uma ‘aldeia museu’ que nunca se esgota na sua riqueza. Importa conhecer, estudar, preservar e valorizar o seu património e a sua história milenar”.
Face a todo o significado e potencial histórico e arqueológico que encerra, Idanha-a-Velha é um dos sítios mais emblemáticos da arqueologia portuguesa, tendo esta aldeia histórica sido classificada, primeiro, como Imóvel de Interesse Público (1956) e, depois, como Monumento Nacional (1997).
10 novembro 2020