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Foto © Filipe Ferreira  
RTCP 2024 | CCR XXV - Palcos | Acolhimento | Teatro

25 de abril de 1974

Direção e texto: Jorge Andrade/Mala Voadora

Sessão para público escolar: 13 dezembro 2024, sexta-feira, 14h30
Sessão para público em geral: 14 dezembro 2024, sábado, 21h30
Local: Centro Cultural Raiano - Auditório
Duração: 45 minutos (aprox.). 
Classificação etária: M/12
Acesso: Entrada gratuita, limitada à lotação da sala, mediante reserva e levantamento de bilhete (apenas para dia 14)
Entrada após o início do espetáculo: Após o início do espetáculo, não é permitido entrar no auditório. 
Recolha de imagens: Não é permitida a recolha de imagens.
 
Sinopse
No seu filme The Girl Chewing Gum, John Smith sobrepõe, a imagens captadas numa rua de Londres, uma voz que parece dar instruções para o que acontece. A movimentação da rua parece ser pré-determinada pelo artista. Ele manda as pessoas atravessarem a rua, os carros passarem ou os pássaros voarem. A obra de John Smith é o contrário das falsas Histórias e das fake news: se estas tentam que uma ficção passe por realidade, o filme tenta que a realidade passe por ficção.
Este espetáculo recria a experiência de Smith a partir de imagens do 25 de Abril de 1974, como se a revolução fosse a encenação de um artista. Para além de dar a conhecer os factos que garantiram a instauração de um regime democrático em Portugal, evidencia os mecanismos de construção ficcional e, designadamente, de construção de realidades manipuladas. A sobreposição da voz de comando a uma realidade que já aconteceu cria uma situação que é também propícia à "des-banalização” das próprias imagens. Uma forma de manter intensas as imagens do 25 de Abril de 1974. 
O projeto tem consultoria de Joaquim Furtado, diretor-coordenador de informação e programação da RTP durante vários anos, autor de séries documentais  e o locutor que, na madrugada do dia 25 de Abril de 1974, leu o primeiro comunicado do Movimento das Forças Armadas, no Rádio Clube Português.
No final das sessões, está prevista a realização de uma conversa do ator José Neves com o público, com uma duração máxima de cerca de 30 minutos. Este espetáculo estreou-se em abril 2024, em Lisboa, no âmbito do ciclo Abril Abriu, dedicado pelo TNDM II à celebração dos 50 anos do 25 de Abril, em parceria com a parceria Comissão Comemorativa desta efeméride, encerrando-se este ciclo, no dia 14 de dezembro, com a apresentação no Centro Cultural Raiano.

Ficha artística e técnica

Interpretação: José Neves
Cenário e figurinos: José Capela
Luz e direção técnica: João Fonte
Banda sonora: Sérgio Delgado
Edição vídeo: João Gambino
Consultoria: Joaquim Furtado
Equipa de produção: Inês Soares Lopes, Joana Mesquita Alves, Sofia Freitas
Coprodução: Teatro Nacional D. Maria II, MAAT e Escher Theatre (Luxemburgo)
Parceria: Abril Abriu Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril, Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia

Excerto do filme “Comícios Anti-Comunistas, Serviços Cinematográficos”, do SPN (1936) cedido pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
Excertos dos restantes filmes cedidos pela RTP – Rádio e Televisão de Portugal
A mala voadora é uma estrutura financiada pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes
Espetáculo integrado no Próxima Cena, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II e da Fundação ”la Caixa”, em colaboração com o BPI.
Sobre a Mala Voadora
A mala voadora é uma organização cultural com uma ação compreendida entre as artes e o pensamento reflexivo. Na sua génese, encontra-se a conceção de espetáculos de teatro mas, a pouco e pouco, a companhia foi expandindo a sua rede de atividades, que passou a incluir o trabalho de outros artistas, a organização de encontros e ações de formação, pessoas com dificuldade em aceder a práticas artísticas, o ensaio de nexos de produção pós-disciplinares, livros, jantares e festas, entre outros. Por vezes, dedica-se a temas com uma dimensão política evidente; outras vezes, deambula por coisas que poderão escapar a nexos reconhecíveis (é outro tipo de política). Programa dois equipamentos próprios: um na cidade do Porto; outro em contexto rural, junto à Barragem de Campilhas, no Concelho de Santiago do Cacém.
A diversidade dos artistas nacionais e internacionais que a mala voadora convida para os seus projetos determina também a diversidade dos seus espetáculos, que podem assim aproximar-se mais do cinema ou de um concerto, de um comício ou de banda desenhada, de um documentário ou de um baile.
Já apresentou espetáculos em diversos países: Alemanha, Bélgica, Bósnia Herzegovina, Brasil, Cabo Verde, Escócia, Eslovénia, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Grécia, Inglaterra, Itália, Líbano, Luxemburgo, Polónia e República Checa.
A mala voadora foi fundada e é dirigida por Jorge Andrade – ator, encenador, dramaturgo e programador (por esta ordem) – e José Capela – arquiteto, cenógrafo, docente da Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho, e investigador do Lab2PT.
+ info: malavoadora.pt
O que é o Projeto Próxima Cena?
Criado em 2021, numa iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II e da Fundação "la Caixa", em colaboração com o BPI, o Próxima Cena materializa uma das missões primordiais deste Teatro, o acesso à cultura e o desenvolvimento e valorização de públicos, com especial foco nos territórios de baixa densidade populacional.
Um projeto que já fez chegar a dezasseis vilas e cidades de várias regiões do país os espetáculos “Pranto de Maria Parda” (2021), “Os Lusíadas como nunca os ouviu” (2022) e “Nau Nau Maria” (2023).
Este ano, será a vez do espetáculo “25 de abril de 1974”, uma criação de Jorge Andrade / mala voadora, viajar pelo país e encontrar novos públicos em Borba, Campo Maior, Sever do Vouga, Fundão, Carrazeda de Ansiães e Idanha-a-Nova. 
Sobre a Odisseia Nacional do Teatro Nacional D. Maria II
No ano de 2023, o Teatro Nacional D. Maria II disseminou a sua atividade artística por todo o país, envolvendo as populações, os agentes culturais e as administrações autárquicas de mais de 90 municípios.
A Odisseia Nacional foi um retorno ao espaço onde sempre residiu a missão pública do D. Maria II: a amplitude do território português. A programação desta odisseia procurou democratizar exponencialmente a oferta teatral, fomentando a criação artística local, com projetos intergeracionais e inclusivos, que refletem a diversidade do país, a partir de escalas regionais. Propõe-se, ainda, a relacionar o pensamento contemporâneo com as identidades locais, aproximando as comunidades de novas linguagens artísticas.
Ao longo do último ano, foram desenvolvidas importantes sinergias com teatros, autarquias, artistas e público, numa ação histórica e inédita no panorama cultural português. Inicialmente projetada para um ano de duração, a Odisseia Nacional afirmou-se como um projeto necessário e pertinente, levando não só à sua continuidade no ano de 2024, mas também à sua implementação estrutural na atividade do D. Maria II.
Em 2024, a Odisseia Nacional continuará a percorrer o país com propostas agrupadas em cinco programas — Peças (espetáculos), Atos (projetos de participação), Frutos (espetáculos e atividades para o público escolar), Cenários (eventos de pensamento) e Nexos (formação) — e ainda uma Exposição.

 

+ info: tndm.pt
Apoio: República Portuguesa-Cultura/DGARTES, ao abrigo do Programa de Apoio à Programação da RTCP
Informações e Reservas
Centro Cultural Raiano
Av. Joaquim Morão
6060-713 Idanha-a-Nova
GPS: 39.926967, -7.243981
Tel.: (+351) 277 202 900 (Custo da chamada para rede fixa nacional)
Email: ccr@idanha.pt
Site: www.idanha.pt/agenda
Horário: De terça a domingo, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00, exceto a 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, feriado municipal (terceira segunda-feira após a Páscoa) e 25 de dezembro. A bilheteira abre uma hora antes do início dos espetáculos.

 

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