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RTCP 2025 | CCR XXV - Palcos | Acolhimentos | Teatro
Das árvores: Ciclo meridional português
Uma criação de Sofia Santana

Dia: 9 março 2025 

Hora: 16h30
Local: Centro Cultural Raiano - Auditório
Duração: 80 min. (aprox.)
Classificação etária: M/12
Acesso: Entrada gratuita, limitada à lotação da sala. 
Entrada no Auditório: Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.
Bilheteira: É aconselhável a reserva de bilhete através do telefone +351 277 202 900. Os bilhetes podem ser levantados na bilheteira do CCR, no dia do espetáculo, a partir das 20h30.
Recolha de imagens ou som: Apenas quando a luz de público estiver ligada: no início e no final do espetáculo, nos aplausos.

Sinopse

Uma árvore. O que pode uma árvore? Incêndios. Abates, Pragas. Secas. Neste país, algumas árvores resistem. Há mais de três mil anos uma árvore resiste. DAS ÁRVORES explora as memórias e reflexões que envolvem estas árvores, protagonistas de retratos, através da nossa experiência humana.  O tempo não pára, o espaço físico transforma-se, as ideias alternam-se. Pessoas vão. Pessoas vêm. Num ciclo aparentemente interminável, algumas árvores assistem. 
Ficha artística e técnica
Texto e criação Sofia Santana 
Interpretação Laura Frederico, Marina Leonardo, Sofia Santana 
Desenho vídeo Nuno Barroca
Desenho de Luz Jorge Gomes Ribeiro 
Som Aboo Gani
Direção de Atores Rita Fernandes
Cenografia Marta Fernandes da Silva
Assistência de Produção Beatriz Nabais
Coprodução Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre
Apoios República Portuguesa - Cultura; DGARTES - Direcção-Geral das Artes; Câmara Municipal de Lisboa; Polo Cultural das Gaivotas; Fábrica da Criatividade; Câmara Municipal de Castelo Branco; Fábrica da Criatividade
Parcerias Santa Casa da Misericórdia de Portalegre - ERPI; Companhia da Esquina; Verde - Associação para a Conservação Integrada da Natureza; Enfios.
Sobre o espetáculo
Penso numa árvore velha como numa avó, uma avó em 35º grau.
Era preciso termos uma árvore genealógica com 35, mais de 35 pessoas de longevidade radical, de gerações seguidas, para ter uma dimensão superior a 3000 anos.
É sobre o tempo. Sobre o tempo que representam em relação ao nosso. Uma vida com mais de três mil anos que atravessa civilizações ao lado de uma vida que na maioria das vezes nem alcança um século.
É sobre como ignoramos seres vivos com esta longevidade e nos detemos apenas com marcas das civilizações humanas. Dedicamos vidas a perceber o que se consegue ver por pedras alinhadas, que nos dizem já ter sido uma cidade, uma vila, uma aldeia, um monumento, portanto, com 500, 1000, 2000 anos.
Reconstruímos umas, derrubamos outras. Derrubamos umas para reconstruir as outras. A nossa marca. Como se na terra não estivessem todos os que nos antecederam e tudo o que vive dela.
O que é que diz sobre nós essa diferença? O que diz sobre nós esse tempo?
Enquanto uns são monumentos com entradas controladas, que dinamizam vilas, cidades, países, outras com sorte ficam no esquecimento, outras em rotundas ou ainda em campos inacessíveis, protegidas.
Umas são reflexo da civilização, da humanidade, as outras são natureza em força de ação, a resistir ao consumo desenfreado, e às cidades, que vão crescendo, engolindo-as.
Sofia Santana, Encenadora
Sofia Santana
Criadora e atriz, com formação heterogénea. Estudou teatro desde 2006, tendo passado pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Mestre em Teatro com projeto sobre ecoteatro, passou ainda por estudos de comunicação e filosofia. Esta intersecção de abordagens científicas contribuiu para a conjugação de uma voz de criação que é tanto factual e concreta, como filosófica e poética, com interesse predominante nas questões ecológicas. Como atriz passou ainda por produções televisivas e teatrais como Três Mulheres Pós-Revolução, de Fernando Vendrell, O pequeno Eyolf, de Henrik Ibsen, Almenara, de Jorge Gomes Ribeiro e João Brites, bem como por outros palcos como os do Teatro Taborda, Centro Franco-Português, Teatro da Luz e Centro Cultural da Malaposta. Como criadora, o espetáculo com texto original Efeito Colateral Óbvio (ECO), em 2021, foi a sua primeira criação a solo.
Apoio: República Portuguesa-Cultura/DGARTES, ao abrigo do Programa de Apoio à Programação da RTCP
Informações 
Centro Cultural Raiano
Av. Joaquim Morão
6060-713 Idanha-a-Nova
GPS: 39.926967, -7.243981
Tel.: (+351) 277 202 900 
Email: ccr@idanha.pt
Site: www.idanha.pt/agenda
Horário: De terça a domingo, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00, exceto a 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, feriado municipal (terceira segunda-feira após a Páscoa) e 25 de dezembro. A bilheteira abre uma hora antes do início dos espetáculos.

 

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