Ao percorrermos as ruas da Aldeia de Santa Margarida encontramos bonitas casas de construção granítica e alpendradas, bem como vielas ornamentas com lindíssimas flores naturais que lhe conferem uma riqueza e uma presença harmoniosa.
As flores são, com efeito, uma das imagens de marca desta formosa aldeia que, pelo seu nome, terá sido de fundação cristã, já que Santa Margarida viveu no séc. III.
Com uma economia ligada à agricultura e um património religioso singular, a povoação oferece a cada dois anos um dos mais apelativos cartazes turísticos da região: o Festival das Flores. Pelas mãos da população, num trabalho com meses de preparação, a Aldeia de Santa Margarida veste-se durante vários dias com mais de 200 mil flores, muita cor e animação.
No dia-a-dia é possível observar os vestígios da idade avançada desta aldeia, que apontam para épocas remotas muito anteriores à formação de Portugal, existindo mesmo marcas que parecem justificar a existência de presença humana desde, pelo menos, o tempo dos Romanos e dos Lusitanos.
Terra de emigrantes, esta aldeia vê muitos dos seus filhos regressarem na época do Natal, Páscoa e no mês de Agosto, vividos com o mais genuíno afeto pela tradição.