Fundada no período romano, Idanha-a-Velha apresenta-se como um “museu a céu aberto”, que ocupa um lugar incontornável no contexto das estações arqueológicas do país.
Este notável conjunto arquitetónico e arqueológico encontra-se classificado como Monumento Nacional e integra a rede de Aldeias Históricas de Portugal.
Antiga capital romana da Civitas Igaeditanorum (séc. I a.C.) foi, mais tarde, sede episcopal sob domínio suevo e visigótico. No séc. VIII, foi ocupada pelos muçulmanos e reconquistada pelos cristãos no séc. XII.
Erguida sobre o antigo forum romano, a imponente Torre Templária, recorda a doação, no séc. XIII, deste território à Ordem do Templo e a sua vincada influência na região, bem percetível nos dias de hoje.
Atualmente, a riqueza histórica desta peculiar aldeia, situada nas margens do rio Ponsul, é a raiz da sua revitalização. A partir daqui funciona uma Incubadora de Indústrias Criativas que recebe e estimula criatividade de artistas de todo o mundo.
Nos arredores, as paisagens alimentam a atividade agrícola, crescentemente em ambiente biológico. Inova-se a partir da tradição. Essa mesma tradição é celebrada no Festival Casqueiro. Inspirado pelo forno comunitário da aldeia, ao dispor da simpática população e visitantes, promove o pão e bolos típicos da região.