Ícone turístico de Portugal e do concelho de Idanha-a-Nova, a aldeia histórica de Monsanto é uma experiência inesquecível para quem a visita.
Exibindo desde 1938 o título de “Aldeia Mais Portuguesa de Portugal”, construiu a sua arquitetura ao sabor do relevo, com a criatividade da população a dar origem à coexistência única entre o natural e o edificado. Grutas e penedos graníticos originam aqui engenhosas habitações e outras construções.
Presença habitual nos tops de aldeias europeias e mundiais, Monsanto foi eleita pela Associação de Agências de Viagens do Japão, numa votação envolvendo mais de 300 profissionais, como uma das 30 aldeias históricas mais belas da Europa, sendo a única representante portuguesa.
Tem uma vida própria que se deixa observar. É o caso da multissecular Misericórdia, das tradições Quaresmais ou da Festa da Divina Santa Cruz, que evoca a Vila Templária e homenageia a heroica resistência dos monsantinos no cerco ao seu Castelo Medieval.
O património geológico também tem relevância internacional. Sobressaem os “Montes-Ilha” de Monsanto, geomonumentos do Geopark Naturtejo da UNESCO.
Emblemáticos são, igualmente, os adufes e marafonas. O primeiro é um instrumento milenar; as marafonas são bonecas de trapos, com traje regional, sem olhos, nem boca, nariz ou ouvidos.