Uma equipa de Mediadores Municipais Interculturais vai começar a operar no concelho de Idanha-a-Nova, para reforçar a integração de populações especialmente vulneráveis, designadamente comunidades ciganas e comunidades migrantes.
O projeto é desenvolvido pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova em parceria com o Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento, no âmbito de uma candidatura aprovada pelo Alto Comissariado para as Migrações.
Durante os próximos 36 meses uma equipa formada por quatro elementos estará no terreno a criar pontes com a comunidade cigana residente neste concelho, mas também a indiana e a oriunda de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP's).
Os objetivos gerais do projeto incidem no aprofundamento do diálogo intercultural entre as várias comunidades e a sociedade de acolhimento, a promoção da coesão social e a melhoria da qualidade de vida de todos os habitantes no concelho de Idanha-a-Nova.
"Queremos que todas as comunidades se sintam em casa em Idanha-a-Nova, para que as famílias estejam devidamente integradas na sociedade e no mercado de trabalho, e que as crianças e jovens tenham sucesso escolar", explica Armindo Jacinto, presidente da Câmara Municipal.
Assim, o trabalho dos Mediadores Municipais Interculturais é estratégico na área da educação, nomeadamente na ligação entre estudantes, escolas e famílias, de forma a combater o insucesso, o absentismo e o abandono escolar. Por outro lado, é igualmente determinante em áreas como a ação social e a saúde, em particular na componente do planeamento familiar.
Para reforçar a implementação do projeto, está ainda prevista a realização de ações de formação com vista à capacitação contínua dos quatro mediadores, todos eles oriundos da comunidade idanhense e três dos quais já em funções.
O projeto de Mediadores Municipais Interculturais é cofinanciado pelo POISE, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Social Europeu.