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A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova congratula-se com o despacho do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, que reprovou novamente a alteração dos estatutos do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB).

Para o presidente da Câmara Municipal, Armindo Jacinto, “esta é uma vitória de todos aqueles que têm lutado pela sede e autonomia administrativa, científica e pedagógica da Escola Superior de Gestão (ESGIN) em Idanha-a-Nova”.

“Mas esta também é uma excelente notícia para o IPCB, para todos aqueles que lutaram pela criação e desenvolvimento das suas seis escolas, desde alunos, professores, funcionários, dirigentes, entre outros, que sempre lutaram por um Politécnico forte. De facto, é preciso reestruturar e adaptar o IPCB à realidade de hoje na região e no mundo, mas isso implica ouvir os atores públicos e privados do território e apostar na maior força do IPCB, que são as suas seis escolas, as suas seis identidades”, acrescenta o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova.

Recorde-se que a proposta de revisão estatutária do IPCB previa a reestruturação organizacional das unidades orgânicas, passando de seis para quatro escolas e colocando em causa a permanência e autonomia da ESGIN em Idanha-a-Nova.

Armindo Jacinto refere que a decisão ministerial, apoiada num parecer da Direção-Geral do Ensino Superior, “impede o IPCB de regredir com o passo atrás que seria a redução de seis para quatro escolas”.

No despacho remetido ao presidente do IPCB e ao Conselho Geral, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior escreve “não autorizo as alterações propostas pelo IPCB” e exige que a “modernização, alargamento, especialização e internacionalização” seja feita “em estreita articulação com os territórios em que atua”.

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova volta a manifestar assim, uma vez mais, toda a disponibilidade para participar no processo de revisão estatutária do IPCB.

No entanto, Armindo Jacinto considera que “perante a decisão ministerial, o presidente do IPCB, António Fernandes, e o membro do Conselho Geral do IPCB Luís Correia, ex-presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, têm aqui mais uma grande derrota nos seus intentos e, eticamente, deveriam demitir-se das suas funções”.

Com efeito, desde o início do processo, o Governo sempre comunicou ao presidente do IPCB não entender a sua vontade retrógrada de reduzir o número de escolas, por ser contrária aos objetivos de coesão territorial. Refira-se o papel ativo da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que sempre manifestou o apoio à ESGIN e defendeu uma estratégia para o IPCB que promova o desenvolvimento integrado de toda a região.

Por último, refira-se que na mais recente Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova foi aprovada uma moção que defende a autonomia e continuidade da sede da ESGIN em Idanha-a-Nova, que contou com o apoio do Partido Socialista e o voto contra do Movimento Para Todos e do PSD, que se opuseram a esta moção.

A comunidade idanhense lutou sempre pela defesa da ESGIN. Uma palavra de apreço ao Movimento pela Autonomia da ESGIN pelo trabalho desenvolvido em prol de uma causa que é todo o concelho e de toda a região.

10 janeiro 2022


 

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